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quinta-feira, abril 24, 2003





11:00 da tarde [ por nicole ]





Filosofia

Hoje tive minha primeira aula de Filosofia do Direito I. Não que isso possa interessar alguém, mas gostaria de compartilhar algumas coisas que o professor falou, ainda que sem se aprofundar muito no assunto, mas que me fez tentar chegar a alguma conclusão. Meu professor, muito bom, por sinal, discorreu brevemente sobre alguns temas que serão tratados nesse semestre, e nos lançou a idéia de ética para os filósofos clássicos (Sócrates, Platão, Aristóteles, essa galera) e para os flósofos modernos (dando o exemplo de Kant).
Para os clássicos, a ética seria as virtudes do homem. Ou seja, a formação do caráter do ser humano, variando aí conforme a sociedade as virtudes (corajoso, guerreiro, sábio...). Assim, o homem bom, ético, é aquele que possui determinadas virtudes e se comporta conforme estas, ainda que infringindo certas regras.
Já a ética para os modernos significa seguir as regras sociais. Homem bom é aquele que se comporta de acordo com as normas, e homem bom mesmo (segundo Kant) é aquele que morre de vontade de infringir uma regra, mas acaba por não fazê-lo. Aí, a tentação sofrida tornaria o homem mais ético ainda.
Para ilustrar o que foi dito, acho que meu professor usou um exemplo muito pertinente, pelo menos no que tange a minha vida pessoal e a maneira com que eu encaro meus relacionamentos. Assim, se um homem foi sempre fiel à esposa, nunca teve vontade de cometer um ato de infidelidade mas acaba por fazê-lo em uma ocasião, num momento isolado e em condições especiais, isso não o tornaria infiel, segundo Aristóteles.
Para a outra corrente filosófica, uma vez infringida a regra da fidelidade, o homem tornou-se infiel. Enquanto que aquele homem que sempre sentiu vontade de trair a mulher, sentiu por várias e várias vezes tal desejo mas, por algum motivo ou por covardia, não cometeu nenhum ato de infidelidade, este seria um homem fiel. Para Aristóteles, esse seria exatamente o infiel.
Hum...A única conclusão a que eu cheguei é que discutir fidelidade no amor é algo muito complicado.
E aí? Alguém arrisca algum comentário? Que atire a primeira pedra quem nunca esteve nessas situações...
Tente explicar sua infidelidade, qualquer que seja, usando a filosofia, ora bolas!


11:00 da tarde [ por nicole ]




quarta-feira, abril 16, 2003



Mulherzinha

Sim, eu sou bem mulherzinha mesmo...Como, me expliquem como meu namorado não lembrou que hoje, há três anos, nos conhecemos??? Tudo bem se isso fosse um encontro rotineiro, mas não, hoje faz três anos que nos conhecemos virtualmente e demos início ao nosso relacionamento. Claro que o relacionamento amoroso se deu dois meses mais tarde, mas o interesse foi imediato, merecendo essa data o seu devido destaque, eis que, pasmem, nos conhecemos virtualmente e somos um casal feliz até hoje, com um grande amor entre a gente. Eu venho falando dessa data há um mês, pelo menos, mas não, eles nunca se lembram...
Outra, e essa eu acho que é ainda pior. Eu juro que meu namorado só vai reparar o dia que eu cortar o cabelo se esse corte for "raspar a zero". Nunca, nunca ele reparou num corte ou numa pintura do meu cabelo, e isso que, com o passar do tempo, eu passei a avisar com antecedência: olha, vou cortar o cabelo tal dia. Não reparar até vá lá, mas eu me sinto meio idiota quando eu gasto um terço do meu "salário" como estagiária pra dar uma geral nas madeixas e não escutar NENHUMA palavra...
Menos mal que a tosa, ao que parece, não causou tanto estrago assim. Para mim, parecia que tinha sido tosada minha alma, todavia, pelo jeito não foi tanto assim, né.
Nada a ver essas reclamações, eu sei, bem mulher mesmo, mas eu precisava fazer essas constatações, até para fins científicos e estatísticos, alguém ainda vai publicar uma tese sobre isso.
Vejam bem, não existe qualquer amargura nessas constatações, pelo contrário, eu até acho engraçado, e não consigo ficar séria diante da cara de "ih, esqueci!" que ele faz. Não há qualquer xingamento entre as palavras ora expostas, mas, pô amor, tu podia ter reparado pelo menos que eu cortei a franja, né?



12:06 da manhã [ por nicole ]




quarta-feira, abril 09, 2003



Música

Estou pensando em que música eu deveria escolher pra minha formatura...isso é uma grande decisão, é a oportunidade que temos de individualizar, por um momento, a cerimônia de colação de grau, é o momento em vocês é o centro das atenções e pode se expressar através da música escolhisda pra servir de tema para aqueles breves segundos. A música pode dizer muito sobre a personalidade do formando, e, cá entre nós, posso me decepcionar facilmente por alguém, ou me impressionar, pela música escolhida. Tá, eu sei, tô dando maior importância do que devia ter, mas eu não sei que música escolher, caramba!
Não se preocupem, não vai ser aquela música do Elton postada ali abaixo...nem Madonna, apesar de confessar que gosto.
Tenho algumas idéias, mas nada concreto.
Dez meses passam rápido, vocês vão ver.


11:16 da tarde [ por nicole ]





A descoberta

Um dia ela comeu muito, passou mal e vomitou, logo após a refeição. Então, naquele dia, ela descobriu a maravilhosa sensação de comer muito e se sentir "vazia" logo depois. Simples, bastava vomitar. Por um momento, parecia que seu problema havia acabado: podia comer à vontade e não engordar com isso, era só vomitar após ingerir algum alimento. Com o passar do tempo, foi ganhando prática na arte de induzir o vômito. Não apenas isso, foi ganhando prática na arte de dissimular esse comportamento perante os outros. O fato de morar sozinha ajudou muito, mas, como ser social que era, precisava interagir de vez em quando com outras pessoas, se encontrando na companhia de outros várias vezes, principalmente da sua família. Nesses momentos, saía da mesa discretamente e ia dar pulinho no banheiro mais próximo despejar toda a comida que havia engolido. Claro que, no fundo, pensava que tudo isso era um exercício inútil, por que se dar o trabalho de engolir para ter o trabalho de vomitar? Mas a lógica não funcionava muito bem para ela quando se tratava de comida. Um dos maiores prazeres que tinha era comer, comer e comer. Não conseguia se privar disso, nem controlar a vontade de ingerir alimentos muito além das suas necessidades. Além do mais, mesmo que resolvesse o probelma do "comer demais", não resolveria o problema do "comer", sim, pois, aquela altura, qualquer grama que ingerisse causaria danos irreversíveis ao seu corpo, significaria que ainda estaria ingerindo as malditas calorias, alimentando e multiplicando suas células adiposas, engordando. Não havia alimentos acima do necessário, havia apenas duas coisas: comer e não comer. Como não conseguia seguir a segunda, optou pela alternativa de comer, mas não deixar que seu corpo absorvesse.
Então, no fim, o plano parecia ser perfeito: podia comer o que quisesse sem se preocupar com o peso...


11:06 da tarde [ por nicole ]




terça-feira, abril 08, 2003



"C"

Acabo de descobrir que tirei meu primeiro conceito "C" na faculdade, caralho. Fui tentar ver minhas notas pela internet (outro maravilhoso avanço da tecnologia) e acabo de descobrir que um professor consgeuiu macular meu histórico escolar me dando um C !!!!!!!!!!!! Tá, eu sei que estou parecendo uma nerd super freak, mas eu sempre procurei me esforçar nos estudos, sei que não sou a aluna mais brilhante, mas meu esforço sempre foi recompensado com conceitos A e B durante esses cinco anos de vida acadêmica. Cara, faltando um ano pra eu me formar tenho que ver um C no meu boletim.
Consequência da minha viagem, é óbvio...Na real, eu nem devia estar reclamando. Vou dar uma de Pollyanna e pensar que aquele professor podia ter se negado a aceitar meus quase 3 meses de falta. Tenho que pensar que, graças aos céus, eu consegui fazer logo aquela cadeira e não vou precisar ver mais o professor.
Vou tentar pensar nisso...
(Hum, já está indo mal nos estudos, agora só falta fumar maconha e sair dando pra todo mundo, tsc, tsc, onde essa guria vai parar?)
C, C de caralho... Caralho no mal sentido, porque no bom eu bem que queria um aqui pra me fazer esquecer disso.
Meu namorado não está aqui, preciso arranjar um amante para esses momentos.


10:57 da tarde [ por nicole ]




sexta-feira, abril 04, 2003



Momentos decisivos


Pois é, meu último ano da faculdade está prestes a começar. A minha turma vai conseguir se formar um semestre antes do previsto, eu não vou devido à perda de algumas cadeiras ocorrida em virtude da minha suuuper viagem. Não que eu me arrependa, nem um pouco, só estou pensando nos milhares de presentes que eu vou ter que comprar, já que todos meus amigos e colegas vão me convidar para suas respectivas festas...
Na verdade, eu já me apavoro bastante com a perspectiva de possuir um diploma daqui a um ano, de saber que eu estarei pretensamente pronta para exercer minha profissão e resolver os problemas legais de todo mundo. Conversando com alguns colegas, vejo que a principal pauta é o que fazer ao se formar, quais são os planos e ambições de cada um. Não sou a única nesse barco, mas continuo achando que alguns tem algumas perspectivas mais concretas do que eu. Penso em montar um escritório com alguns colegas, esse seria meu ideal profissional, mas, ao mesmo tempo, não tenho grana pra investir nesse projeto ou para bancá-lo por alguns anos. São muitos "e ses...", muitas idéias, muitas conjecturas e muitas discussões com meus futuros colegas.
Alguém aí tá precisando de advogado?



1:31 da tarde [ por nicole ]





Frustração

Qual não foi minha surpresa quando eu escuto a música abaixo na "parada" da Pop Rock como sendo uma das mais pedidas do dia? Putamerda, juro que não me lembrei da música por ouvir na referida rádio, desde antes da guerra estourar, vendo os pronuciamentos do Bush eu pensava nele como o "Sr. da Guerra", aí foi só se ligar na letra da música...Tá bom, agora é a música anti-guerra daquela rádio, ahã. Nada contra que as rádios executem a canção, só me irrita esse posicionamento da rádio, que vai torrar a música naquela parada rídicula, tentando nos fazer acreditar que as músicas da Reação em Cadeia são as mais pedidas da rádio há não sei quanto tempo...Tá bom...

1:23 da tarde [ por nicole ]




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