Desabafos e considerações
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terça-feira, junho 24, 2003



Aniversário

Preciso registrar a data: hoje se completam três anos de beijos entre mim e meu namorado...Há exatos três anos começamos esse relacionamento entre nosssa línguas e não paramos mais. Preciso mencionar porque esse relacionamento transformou minha vida. De uma simples ficada que eu não julgava passar de algumas semanas, eu acabei encontrando aquele que ia mudar minha vida e fazer desse mundo um lugar melhor pra se viver.
Não quero parecer mais brega ainda, então vou apenas deixar registrado essas palavrinhas. Tudo o mais que eu poderia dizer sobre nosso relaciomento cairia num clichê romântico e soaria piegas. Infelizmente minha incapacidade de expressar não pode traduzir tudo o que ele significa pra mim...


8:38 da tarde [ por nicole ]




terça-feira, junho 03, 2003



Bilhetes esquecidos

Deparo-me eu com um trabalho de Hermenêutica Jurídica para fazer sobre a Escola Científica do direito, eis que tal expressão soa ligeiramente familiar para meus ouvidos. Penso que, afinal, após cinco anos estudando direito, eu com certeza já devo ter aprendido ou ouvido isso em outra cadeira. Tenho uma memória excelente, veja bem, o problema é o scanner, nem tudo que afeta meus sentidos é absorvido pelo cérebro, e isso tem se tornado um problema muito sério quando se trata de tentar lembrar, ou até aplicar, algo que eu tenha visto nessa faculdade até um ano atrás. Assim, puxando pela memória, lembrei qual matéria em que havia sido tratado o assunto que procurava. Após vencida tal etapa, dirigi-me ao quarto da empregada, onde se encontram dois sacos de lixo, dentro dos quais, por sua vez, encontra-se toda minha vida acadêmica.
Aproveito para fazer outro parênteses, mas tenho que informar que, desde o início da faculdade, guardo todos os papéis que uma vez foram usados nessa minha jornada rumo ao saber, seja cópias de livros, cadernos, polígrafos, resumos, provas...enfim, tudo. Tenho um sério problema em conseguir me desfazer/abandonar/jogar no lixo qualquer coisa na minha vida, minha natureza é guardar toda a quantidade de porcaria possível, acreditando que, um dia eu ainda precisarei daquilo.
E não é que pela primeira vez a profecia se realizou? Eu, finalmente, precisaria de um polígrafo esquecido que tratava sobre a Escola Científica do Direito para livrar minha pele no trabalho de Hermenêutica. Sim, eu tinha razão em guardar aquele monte de papel amarelado cuja cópia datava do longínquo ano de 1998, ah, velhos tempos...
Mas, não foi apenas o abençoado polígrafo que eu encontrei devidamente resguardado nos sacos de lixo. Encontrei uma coisa mais valiosa ainda: todos os bilhetes, cartões, cartinhas, cartas, todos os escritos que eu trocava com minhas colegas no primeiro ano da faculdade estavam lá. Alguém que já teve a sensação de ler um agenda antiga e reviver o passado por alguns minutos sabe como é bom! Como é bom ter o controle do passado, relembrar apenas os bons momentos, rir do que fizemos e dar graças a deus porque evoluímos. Pois bem, não era uma das minhas antigas agendas de adolescente, mas, pelo teor dos escritos, bem que podia ser...
O engraçado é ver as primeiras impressões que a gente tinha das pessoas a nossa volta, e ver quanta coisa rolou com essas depois de cinco anos. Amigos que juravam ser teus amigos pra sempre hoje não te cumprimentam mais, paixões eternas hoje resumidas a lembranças, pretendentes que se tornaram melhores amigos, melhores amigos que se tornam pretendentes, expectativas que nunca se concretizaram e outras que se superaram. Por alguns momentos eu voltei no tempo, voltei aos meus 19 anos, onde a faculdade se resumia num longo caminho, cheio de festas e amigos, cheio de diversão, cheio de possibilidades.
E hoje...bem, hoje estou quase no fim desse caminho que parecia interminável, e não muito bem o que sentir a respeito disso. Mas o mundo lá fora parece bem menos possível.


3:09 da tarde [ por nicole ]





Dias assim

Hoje é o aniversário do meu namorado. Dando uma lida na consideração que ele fez sobre a data, não pude deixar de ficar surpresa com a frase: “Melancolia em doses homeopáticas atribuindo um maior significado às sextas feiras de noite”. Tenho que confessar que eu não entendi o espírito da frase...Pra mim, não se menciona um sexta a noite em vão, ela é sagrada para o nosso namoro, pelo menos pra mim, não importa o que acontecer, é o dia em que sempre ficamos juntos, em que não existem compromissos, amigos, estudos, viagens ao interior...E eu não entendi o porquê da melancolia, não entendi.

Mudando de assunto, ontem, assistindo Sex and the City, uma indagação da protagonista me fez pensar muito sobre minha vida. Um dos temas do episódio era sexo seguro, e, ao fazer uma analogia com sua vida pessoal, a protagonista se pergunta se existe realmente sexo seguro, ou melhor, se existe sexo emocionalmente seguro.
Não pude deixar de pensar na minha experiência pessoal e cheguei à conclusão de que pra mim não existe camisinha pro coração, eu sempre me envolvo ou acabo esperando algo do outro, e estou falando de sexo no sentido amplo da palavra, um corpo a corpo que desperte uma série de vontades já é o suficiente pra acabar com minhas defesas...
Pensando justamente nisso, na minha idéia perfeita (e falsa) de beijar sem esperar nada, eu escrevi um meio conto-meio desabafo esses dias...pensei em publicar, mas eu sabia que teria que dar algumas explicações, então, deixei pra lá. Agora, com essa história de melancolia às sextas a noite, acho que seria um boa oportunidade. Afinal, estou me sentindo meio palhaça, não sei explicar o motivo, mas algo está me fazendo sentir uma idiota entusiasmada demais tentando entusiasmar o outro dessa relação.

OS: hoje precisava tanto colocar algumas letrinhas nisso aqui que quebrei minha regra de nunca escrever no trabalho.



2:07 da tarde [ por nicole ]




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